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Discos Submarinos
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Vigia

by Tipo

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1.
Segunda 01:49
2.
Débora 05:43
Débora vai conquistar Um abraço quente da sua mãe Vão as duas encontrar Laços fortes, sem reparar no que ficou por dizer Vai-se agarrar ao seu valor Sem agradar nem dizer adeus Com vontade na procura da verdade para os seus Encontra a cura Débora Débora foi amar Poucos dias para pensar Na sombra vê as suas feridas Duas vidas para criar Vão aprender que a sua mãe também nasceu para ser alguém Para cuidar com o seu rigor Sem precisar de dizer adeus E do alto da loucura, pouco jeito na despedida Vive a vida Débora Débora foi amar Não é preciso chorar Já deu e valeu a pena Vá, elas vão perdoar Diz que passou o problema (Débora) Débora foi amar Débora foi amar E eu fiquei a ver navios
3.
Tenho uma pressa cansada Não paro para nada Sem cinto apertado Com os olhos vidrados Num ecrã E o tempo vai passando Não tenho o jeito para acrobata Sou autodidata Em construção Tenho uma pressa cansada Geração sossegada E o tempo vai passando
4.
Rotinas 02:52
De olhos fechados e lágrimas pejadas de sal De noites infernais e olheiras naturais Um cansaço geral Esquece que tinha o sonho de apontar para o céu Com um sono profundo será dona do mundo De pedra e cal As rotinas banais que te põem no fundo e te fazem mal Não deixam de ser um refúgio natural E dando uns abraços sentidos Deslizam os nossos sorrisos Um passo no lodo e o balanço diverge do padrão Tropeça nas metas empoçadas da vida Uma prisão Parece fluente no hino de obedecer Com os dentes cravados e os olhos fechados Sem responder As rotinas banais que te põem no fundo e te fazem mal Não deixam de ser um refúgio natural E dando uns abraços sentidos Deslizam os nossos sorrisos São anos vergados, legados decapitados no fim São castelos de barro, são ideias barradas Só porque sim Um calendário moldado feito por mim Parece que sentiu o destino traçado Manipulado As rotinas banais que te põem no fundo e te fazem mal Não deixam de ser um refúgio natural E dando uns abraços sentidos Deslizam os nossos sorrisos
5.
Navega quem já começou Abriga quem queira voltar Carrega quem já acabou Obriga quem vai recusar Ganhou nove meses depois Perdeu muitos anos de paz De tudo o que fizemos a dois O abrigo foi onde ficámos É dela se já acabou É meu para continuar É dela o que recomendou Foi meu só para respeitar Eu espero quem está por chegar Rescrevo o que concluí Aguento se for para trocar Mantenho se já prometi Ganhei nove meses depois Perdi muitos anos de paz De tudo o que fizemos a dois O abrigo foi onde ficámos É dele se já acabou É meu para continuar É dele o que recomendou Foi meu só para respeitar É dela se já acabou É dele para continuar Ganhar nove meses depois Perder muitos anos de paz Se ela disser que acabou Se ele disser que não dá
6.
Sai da sombra Aparece Eu estou aqui E não conto a ninguém Passa o dia Indiferente Vem aqui Eu não conto a ninguém Meu amigo Eu mal posso esperar Estou aqui Vai à chuva Mãe ciente Sobrevivi Consequência de alguém Cobre danos Agilmente Consegui Competência de alguém Minha amiga Eu mal posso esperar Estou aqui O segredo Eu não conto a ninguém
7.
Há chuva seca que rega vontades e acasos Culpa miúda levanta verdades e atrasos Senta-se ao relento acobardado Sente-se distante e emparedado Ferve em pouca água Falta, diz que está doente Tira o cavalo da chuva Com medo da ajuda Mudam-se os ventos, somam-se casos Mudam-se os tempos, somam-se atrasos Acasos, os factos, verdades e actos Consequências da idade Banha da cobra, um engano Manteve-se o plano Engoliu sapos valentes Num mano-a-mano Senta-se no quarto acostumado Sente-se teimoso e desconsolado Mesmo com paninhos quentes Em casos recentes Com memória dissonante Saiu de rompante Mudam-se os ventos, somam-se casos Mudam-se os tempos, somam-se atrasos Acasos, os factos, verdades e actos Consequências da idade Somam-se atrasos, acasos, os factos verdades e actos Bondades no lixo, nem pegam os bichos, somam-se os caprichos Consequências da idade
8.
Re-volta 02:39
Quem pensa que eu aguento esta demanda E diz que essa palavra não magoa Faltou saber se a língua está cruzada E se é toda a verdade que apregoa Vestido com a solidão no peito Nos pés a introspecção já vai descalça E é só esperar por mim O “credo!” põe um custo na cabeça Pois essa interjeição já está moída Conheço o medo de já estar desperto À espreita um berro a qualquer momento Vestido com uma relação dormente Só espero que ela um dia ainda volte E é só esperar por mim Quem pensa e diz que “o grito já não manda” Vê que o silêncio espreita atrás da porta Às tantas quando o tempo não conforta Com os anos vê que vento não abranda Vestido com o exílio da mudança No corpo, o retiro dá esperança E é só esperar por mim
9.
Eu fiz voltar Os anos pesados De tempos passados E o teu conforto noutro lugar Sei que é tarde E os danos causados Já ultrapassados Não entram dentro do teu combate No teu jeito O meu drama No meu quarto A tua cama Sem caminho Nem vontade Num direito à igualdade Se eu quis passar Por planos cruzados De tempos pautados Pelo desgosto do teu olhar Foi por pensar Que os planos cavados Já desenterrados Não tinham medo de controlar No teu passo A minha asa No abraço A minha casa Sem conversas A metade Num direito à unidade Para aprender o teu lugar Foste sonhar em teu nome, para sarar, Sem sofrer nem passar fome E abraçando o que consome vais provar Que ainda tens Tens razão Só para mostrar que tens razão Pois, tens razão Sim, tens razão No teu jeito O meu drama No meu quarto A tua cama Sem caminho Nem vontade Num lembrete a liberdade vem devagarinho
10.

credits

released March 22, 2024

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all rights reserved

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Tipo Portugal

Tipo regressa às edições discográficas com “Vigia”. “Consequências da Idade” é o single de avanço do álbum que será editado em Março de 2024 pelos Discos Submarinos.

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